Home | Cadastro | Nossos Serviços | Contato | Chat | Quinta-feira, 01 de Maio de 2025 |
Conecte-se |
» Adiciona Favoritos
![]() |
SÃO PAULO, 2003 Autor:
DAMMOUS, Raquel. Orientação de PELOGIA, Adriana.
CAPÍTULO IV - EVOLUÇÃO CLÍNICA A freqüência cardíaca corresponde ao número de pulsações durante um minuto inteiro, comparando-se estes valores com o número de batimentos cardíacos. A freqüência varia com a idade e em diversas condições fisiológicas. É considerada normal, em pessoas adultas, uma freqüência cardíaca de 60 a 100 b.p.m. (PORTO, 1982). Obteve-se do prontuário do paciente os seguintes valores de sua Freqüência cardíaca: Gráfico 1. Monitorização da FC do paciente E.B. durante sua internação. no Hospital e Maternidade Leão XIII – São Camilo, Ipiranga, São Paulo, 2003. Como pode-se notar no Gráfico 1, o paciente até o momento de sua alta hospitalar chegou aos níveis ideais de FC (entre 60-100 bpm), atingindo o valor máximo esperado (100 bpm).A Pressão Arterial do paciente também foi monitorada, durante sua internação, pois E.B administrou medicamentos que podiam causar alterações nestas medidas. O Gráfico 2 apresenta as variações da Pressão Arterial de E.B. Gráfico 2. Variações na PA do paciente E.B. durante sua internação. no Hospital e Maternidade Leão XIII-São Camilo, Ipiranga, SP, 2003. Observa-se neste Gráfico que a pressão do paciente E.B. variou pouco e dentro dos valores considerados normais para a idade. Como já mencionado, níveis de pressão sistólica acima de 140 mmHg e/ou de pressão diastólica acima de 90 mmHg não devem ser considerados fisiológicos para os idosos. E.B não ultrapassou nenhum destes limites máximos. Outro exame realizado nos dias da internação de E.B. foi o de monitoração da Freqüência Respiratória (FR). Esta varia entre amplos limites, principalmente em função da idade, aceitando-se como normal para adultos valores entre 16 e 20 r.p.m., considerando taquipnéia freqüência acima desses valores (PORTO, 1982). No Gráfico 3 estão representados os valores adquiridos na avaliação do paciente E.B. Gráfico 3. Valores da FR de E.B. durante sua internação. no Hospital e Maternidade Leão XIII-São Camilo, Ipiranga, SP, 2003. Com a avaliação deste gráfico que mostra uma melhora significativa também na FR do paciente quase atingindo o limite normal de 20 rpm (o paciente chegou aos 22 rpm), conclui-se que no dia da alta hospitalar E.B. apresentava-se em melhores condições de saúde quando analisados os exames clínicos. Em relação à avaliação nutricional, apresenta-se no Gráfico 4 a evolução ponderal do paciente durante o período de sua internação no Hospital X, São Paulo.Gráfico 4. Evolução de Peso (Kg) do paciente E.B. durante sua internação nos dois períodos de acompanhamento (sem e com tratamento nutricional) no Hospital e Maternidade Leão XIII - São Camilo- Ipiranga, São Paulo.
Em relação ao peso avaliado no paciente não é possível avaliar essa evolução de forma conclusiva, pois como já dito anteriormente foram utilizadas equações para estimar o peso do paciente já que este apresentava dispnéia aos mínimos esforços. Vale ressaltar que nos primeiros quatro dias de acompanhamento não houve tratamento dietoterápico e o paciente perdeu peso. Após o início de um tratamento nutricional adequado as necessidades do paciente, nos outros quatro dias, houve uma recuperação ponderal, como mostra o dia 28 de fevereiro. Gráfico 5. Porcentagem (%) de aceitação da dieta por E.B. durante os dias de internação sem aplicação de tratamento dietético. Hospital e Maternidade Leão XIII – São Camilo, Ipiranga, São Paulo, 2003. Primeiramente, quis-se observar a aceitação alimentar do paciente durante o período em que permaneceu no hospital sem aplicação de nenhum tratamento nutricional individual, apenas no último dia (23/fev) introduzindo alimentos da preferência de E.B.Percebe-se, então que a aceitação do paciente foi diminuindo durante os primeiros dias de internação, o que conseqüentemente, como já visto anteriormente no Gráfico 4, pode ter causado a perda de peso de E.B. Gráfico 6. Porcentagem (%) de aceitação da dieta por E.B. durante os dias de internação com aplicação de tratamento dietético. Hospital e Maternidade Leão XIII – São Camilo, Ipiranga, São Paulo, 2003. De acordo com a análise do Gráfico 6, conclui-se que a aceitação de todas as refeições tendeu-se a melhorar a cada dia de acompanhamento nutricional. Segui-se nestes dias as necessidades nutricionais do paciente, visando sempre oferecer alimentos da preferência de E.B. O paciente referiu que a cada dia havia diminuição dos engasgos, freqüentes nos dias anteriores, o que melhorou, com certeza, a aceitação das refeições. Percebe-se na análise do prontuário do paciente que o padrão respiratório já estava melhor, o que contribuiu para que não engasgasse com tanta facilidade. Gráfico 7. Análise da troca gasosa entre CO2 e O2 obtida através da Gasometria Arterial realizada durante os dias de internação do paciente E.B. Hospital e Maternidade Leão XIII – São Camilo, Ipiranga, São Paulo, 2003. Considerando os valores normais de pCO2 entre 35-46mmHg e a pO2 entre 75-100mmHg, percebe-se que E.B teve uma evolução de seu padrão respiratório nos três dias em que este foi avaliado. Apesar de continuar com hipoxemia, o paciente apresentou níveis de CO2 sanguíneos normais no dia em que foi de alta hospitalar.
CONCLUSÃOA dietoterapia é de extrema importância para a evolução de um quadro de doença crônica ou não e de deficiência do estado nutricional, e por isso a intervenção dietoterápica adequada ao paciente estudado promoveu sua recuperação como mostram os exames bioquímicos e físicos realizados, juntamente com avaliação antropométrica e de aceitação alimentar. A atuação do profissional nutricionista em hospitais, na área clínica, como um todo, é imprescindível para o tratamento dietético e para que haja evolução clínica para atingir o estado de total bem estar físico, mental e social, obtendo assim uma qualidade de vida ideal.
Referências bibliográficas e Anexos
|
![]() |
[ processado em: 1,64 segundos.] | privacidade | licença | © 2001, Dammous. |