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Família Dammous - MPB
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Gitâ
(Raul Seixas) |
Às vezes você me pergunta por que é que eu sou tão calado não falo de amor quase nada nem fico sorrindo ao seu lado Você pensa em min toda hora me come me cospe me deixa talvez você não entenda mas hoje eu vou lhe mostrar
Que eu sou a a luz das estrelas eu sou a cor do luar eu sou as coisas da vida eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco a força da imaginação o blefe do jogador Eu sou, eu fui, eu vou
Gitâ, gitâ gitâ gitâ
Eu sou o seu sacrifício a placa de contra-mão o sangue no olhar do vampiro e as juras de maldição
Eu sou a vela que acende eu sou a luz que se apaga eu sou a beira do abismo eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta? Perguntas não vão lhe mostrar que eu sou feito da terra do fogo da água e do ar
Você me tem todo o dia mas não sabe se é bom ou ruim Mas saiba que eu estou em você mas você não está em mim
Das telhas eu sou o telhado a pesca do pescador a letra "A" tem meu nome dos sonhos eu sou o amor Eu sou a dona de casa nos "peg-pagues" do mundo Eu sou a mão do carrasco sou raso, largo, profundo
Eu sou a mosca da sopa, e o dente do tubarão Eu sou os olhos do cego, e a cegueira da visão É mas eu sou o amargo da língua a mãe, o pai e o avô O filho que ainda não veio o início, o fim e o meio
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Frase |
Crie o hábito de, logo pela manhã, traçar, por escrito,
um plano para o emprego do tempo. E não desvie do traçado. |
Victor Civita |
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