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Família Dammous - MPB
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O Bêbado e a Equilibrista
(Aldir Blanc/João Bosco) |
Caía a tarde feito um viaduto E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos A lua, tal qual a dona do bordel Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens, lá no mata-borrão do céu Chupavam manchas torturadas, que sufoco Louco, o bêbado com chapéu-coco Fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil Com tanta gente que partiu num rabo-de-foguete Chora a nossa pátria, mãe gentil Choram Marias e Clarisses no solo do Brasil
Mas sei, que uma dor assim pungente Não há de ser inutilmente, a esperança Dança na corda bamba de sombrinha E em cada passo dessa linha pode se machucar Azar, a esperança equilibrista Sabe que o show de todo artista tem que continuar
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Frase |
Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro. |
Freud |
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