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A Estrada e o Violeiro
(Sidney Miller)
Sou violeiro caminhando só,
por uma estrada caminhando só.
Sou uma estrada procurando só,
levar o povo pra cidade e só.

Parece um cordão sem ponta pelo chão desempolado,
rasgando tudo que encontra, a terra de lado a lado.
Estrada de sul a norte, eu que passo, penso e peço
notícias de sorte, de dias que eu não alcanço
de noites eu desconheço, de amor, de vida ou de morte.

Eu que já corri o mundo, cavalgando a terra nua,
tenho o peito mais profundo e a visão maior que a sua.
Muita coisa tenho visto nos lugares onde eu passo
mas cantando agora insisto, neste aviso que ora faço
nao existe um só compasso, pra contar o que eu assisto.

Trago comigo uma viola só,
para dizer uma palavra só,
para cantar o meu caminho só,
porque sozinho eu vou a pé é pó.

Guarde sempre na lembrança que esta estrada não é sua,
sua vista pouco alcança, mas a terra continua.
Segue em frente violeiro que eu lhe dou a garantia
de que alguém passou primeiro na procura da alegria,
pois que anda noite e dia, sempre encontra um companheiro.

Minha estrada, meu caminho me responda de repente,
se eu aqui não vou sozinho, quem vai lá na minha frente ?
Tanta gente gente tão ligeiro que eu até perdi a conta,
mas lhe afirmo violeiro, fora a dor que a dor não conta,
fora a morte quando encontra, vai na frente um povo inteiro.

Sou uma estrada procurando só,
levar o povo pra cidade e só.
Se meu destino é ter um rumo só,
choro, e em meu pranto é pau, é pedra, é pó.

Se esse rumo assim foi feito, sem aprumo e sem destino,
saio fora desse leito, desafio e desafino.
Mudo a sorte do meu canto, mudo norte dessa estrada,
que em meu povo não há santo, não há forca e não há forte,
não há morte e não há nada que me faça sofrer tanto.

Vai violeiro me leva pra outro lugar,
que eu também quero um dia poder levar.
Toda gente que vira, caminhando,
procurando na certeza de encontrar.

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